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Efemérides destacam políticas públicas contra tráfico humano e pela saúde infantil

O Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, marcado em 30 de julho e instituído pela ONU em 2013, chama atenção para um crime que envolve exploração sexual, trabalho escravo e outras práticas ilícitas. De acordo com o Relatório Global Sobre Tráfico de Pessoas 2024, o problema cresceu 25% após a pandemia de covid-19, com mais de 202 mil vítimas entre 2020 e 2023, sendo mulheres e meninas as mais afetadas. No Brasil, homens negros são as principais vítimas de trabalho análogo à escravidão, destacando a necessidade de políticas públicas mais eficazes para combater essa violação de direitos humanos.

Já o Dia Mundial de Combate à Hepatite, em 28 de julho, integra a campanha Julho Amarelo da OMS, alertando para doenças que causam 1,3 milhão de mortes anuais. No país, o SUS oferece vacinas gratuitas para hepatites A e B, além de tratamentos, reforçando o papel do sistema público de saúde na prevenção. Paralelamente, o Agosto Verde, iniciado em 1º de agosto por lei de 2023, prioriza a primeira infância, com o Marco Legal da Primeira Infância de 2016 enfrentando desafios na implementação, embora programas como o Bolsa Família tenham reduzido a pobreza nessa faixa etária de 81% para menos de 7%.

O Agosto Dourado, também a partir de 1º de agosto, promove o aleitamento materno, com meta governamental de elevar a taxa exclusiva para 70% até 2030, ante os atuais 45,8%. Efemérides culturais como o Dia do Poeta de Literatura de Cordel e o Dia Nacional do Maracatu, ambos em 1º de agosto, celebram tradições nordestinas reconhecidas como patrimônio, com candidaturas à Unesco, evidenciando o apoio estatal à diversidade cultural. Além disso, marcos históricos como as primeiras medalhas olímpicas brasileiras em 1920 e o Dia Internacional da Cerveja, na primeira sexta de agosto, completam o calendário, conectando passado e presente em debates sobre identidade nacional.

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