COP30 enfrenta críticas internacionais por altos custos de hospedagem em Belém

Após a terceira reunião do bureau na ONU, o representante do Panamá e presidente do bureau, João Carlos Monterrey, expressou surpresa e confusão com a postura do Brasil em relação às demandas sobre a COP30. Em publicação nas redes sociais, ele afirmou que as regiões do mundo falaram unidas, mas as palavras parecem ser ignoradas pelo governo brasileiro, comparando as reuniões a uma “realidade paralela” e acusando desperdício de tempo. Monterrey chegou a pedir ajuda da ONU para solicitar formalmente a mudança da sede de Belém, alegando que o Brasil não ouve as queixas.

O Brasil enfrenta críticas devido aos altos preços de acomodações, que partem de US$ 350 por diária, com a maioria dos quartos em casas de família fora da rede hoteleira. Na reunião de sexta-feira (22), o país respondeu a 48 perguntas e, segundo a secretária da Casa Civil, Miriam Belchior, a temperatura havia baixado. No entanto, apenas 47 dos 196 países confirmaram presença, refletindo o impasse que pode esvaziar o evento e prejudicar negociações climáticas.

O governo brasileiro descartou mudar a sede e recusou pedido da ONU para subsidiar estadias em US$ 100, argumentando custos já elevados para a realização da COP. Em resposta, planeja uma força-tarefa para auxiliar delegações na busca por acomodações e acordos com moradores locais para preços mais acessíveis.

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